Postulado 9

          Justificação pela fé e paz com Deus

1 - TENDO sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;
2 - Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
3 - E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência,
4 - E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.
5 - E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
6 - Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
7 - Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer.
8 - Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
9 - Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
10 - Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
11 - E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.

Por um homem vieram o pecado e a morte: por um homem também veio a graça que superabundou ao pecado

12 - Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.
13 - Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não havendo lei.
14 - No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.
15 - Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.
16 - E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.
17 - Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
18 - Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.
19 - Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.
20 - Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
21 - Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor.

Acabamos de ler esta epístola do apóstolo São Paulo aos romanos.
Nela encontramos a chave da esperança, e a esperança não traz confusão. Quando temos esperança estamos confiantes e expectadores de uma mudança para melhor, em todos os aspectos de nossa vida espiritual, e material também. As coisas ficam claras, límpidas e se prestarmos um pouco mais de atenção podemos enxergar o operar de Deus; nas pequenas obras, nas grandes obras, ou nas obras médias. Ou seja em tudo podemos ver o operar de Deus sem confusão, tudo dentro de um lógica divina excelente!
A fé é a chave; a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, como nosso Auxiliador e Intercessor perante Deus Pai, é a chave. Nessa fé é que somos justificados. Na justificação pela fé, temos paz com Deus.
Nós aqui presentes, já pudemos vivenciar ao menos um pouco (uns mais outros menos vezes) do que é estar de paz com Deus, e isto é que almejamos todos os dias. Ao despertarmos o que queremos em primeiro lugar? É esta paz com Deus. Pois com ela o dia de vida na terra se transforma, estará garantido mais uma vez de sua forma mais plena. Todos os presente querem estar de paz com Deus, porque no dia do Senhor somente aqueles que estiverem de paz com Deus serão arrebatados. Para estar de paz com Deus, devemos estar por extensão em harmonia, em paz com nosso irmão, com nossa irmã. O marido de paz com a esposa, a esposa de paz com o marido; os pais de paz com os filhos, e os filhos de paz com os pais.
O crente não só se gloria na esperança da glória de Deus, como também na tribulação; é na tribulação que vemos mais nítido o operar do Senhor. A tribulação produz a paciência. Na prova o Senhor nos justifica, ficamos mais próximos com o Alto, e nos gloriamos também. Porém, não é para pedir ao Senhor provas, mas sim pedir força para enfrentá-las!
Foram dadas forças para as provas e paciência para aguardarmos a obra do Senhor. Chega de tristezas! Haja alegria porque o Deus Eterno está conosco.
A paciência por sua vez proporciona a experiência, e a experiência traz a esperança! E é esta esperança que viemos buscar, é esperança de vida eterna que transforma o nosso levantar e o nosso deitar, tornando-nos seres especiais em relação aos demais homens, e perante o Senhor também.
A maior prova de amor que podíamos ter de Deus, foi a vida de Seu Filho Unigênito, que morreu na cruz, sendo nós ainda pecadores, logo muito mas agora, tendo sido justificados pelo seu sangue no madeiro da cruz, seremos por Ele salvos.
Nosso Senhor Jesus já morreu uma vez por nossos pecados; Ele não morrerá de novo, se estamos reconciliados com Deus pelo sangue de Jesus, não podemos pecar mais! Sendo já reconciliados com Deus pela morte de Seu Filho e pela a esta graça, a qual abraçamos de corpo e alma... seremos salvos e alcançaremos reconciliação eterna!! Pela Palavra foi dito: a Porta do Santuário foi aberta, justificados pela fé e de paz com Deus, vamos atravessá-la em Nome de nosso Senhor Jesus. Deus seja louvado! Amém!
Glória a Deus! Glória a Jesus! Amém!